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Lição 11: MARCOS 14 – Traição e Prisão do Servo

24 de November de 2024

Lição 11: MARCOS 14 – Traição e Prisão do Servo | 4° Trimestre de 2022 | EBD – Revista PECC

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 14 há 72 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 14.27-52 (5 a 7 min.).

A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

Querido(a) professor(a), esta lição trata da prisão do nosso Senhor. As autoridades judaicas tramaram contra o próprio Messias alegando zelo religioso.

Para conseguir a cumplicidade romana, alegaram que Jesus ameaçava a ordem pública.

Maria o adorou de modo incondicional, mas houve quem o traísse de modo covarde.

Entre uma atitude e outra, Jesus institui conosco uma Nova Aliança. Durante a ceia ou enquanto agonizava no Getsêmani, Jesus nos amou; abandonado por todos, continuou nos amando.

Vamos falar disso, da radicalidade do amor Cristão, o mesmo que devemos praticar.

Devemos amar ao invés de punir ou desprezar; tomar a decisão de amar sob qualquer circunstância, como fez Jesus.

 

OBJETIVOS

  • Adorar de forma prática, servindo a Jesus na pessoa do próximo.
    • Testemunhar a eficácia da Nova Aliança que nos deu salvação.
    • Testemunhar diariamente que somos discípulos de Jesus.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Professor(a), começa sua aula reforçando a certeza de que o padrão ético de Jesus não mudou. Se realmente quisermos viver como ele, é preciso fazer de nossas vidas um serviço ativo dedicado aos irmãos. Não somos chamados a julgar quem merece ou não a nossa ajuda, mas a estender a mão; não nos cabe a violência nem a vingança, mas o perdão e a renúncia. Nosso desafio é grande, mas somos guiados pelo Espírito Santo, que nos capacita a viver de um modo estranho ao mundo, mas fiel a Jesus.

LEITURA ADICIONAL

“Algo aconteceu no Getsêmani – Jesus viu, sentiu, percebeu algo –, e isso abalou o inabalável Filho de Deus. O que foi isso? Ele estava enfrentando algo que ia além do tormento físico, além da morte física – algo tão pior que essas coisas pareciam picadas de pulga em comparação. Ele estava sufocado pelo simples sopro do que iria enfrentar na cruz.

Ele não sabia que iria morrer? Sim, mas não estamos falando de informação aqui. É claro que ele sabia; ele mesmo havia dito isso aos discípulos por várias vezes.

Mas agora ele estava começando a provar o que ele iria experimentar na cruz e isso era algo que ia muito além da tortura e da morte física.

Mas o que era assim tão terrível? Está no próprio cerne da oração que Jesus faz aqui. Ele diz: ‘Afasta de mim este cálice’. Lembre-se que, nas Escrituras Hebraicas, o ‘cálice’ é uma metáfora para a ira de Deus em razão da maldade humana. (…) Por toda sua vida, por causa da eterna dança de Jesus com o Pai e o Espírito, sempre que ele voltava para o Pai, o Espírito o inundava com amor.

 

O que aconteceu de forma visível e audível no batismo e na transfiguração de Jesus acontecia de forma invisível e inaudível toda vez que Jesus orava. Mas, no jardim do Getsêmani, Jesus se volta para o Pai e tudo o que consegue ver diante de si é a ira, o abismo, a separação do cálice. Deus é a fonte de todo amor, toda vida, toda luz, toda coerência.

 

Portanto, ser excluído de Deus é ser excluído da fonte de todo amor, toda vida, toda luz, toda coerência. Ali Jesus começou a experimentar a desintegração espiritual, cósmica e infinita que aconteceria quando ele se separasse do Pai na cruz. Jesus começou a experimentar uma mera antecipação disso e cambaleou.

 

(…) Para Jesus, naquele momento ainda seria possível abortar sua missão e deixar que perecêssemos. Mas ele não considera isso como uma opção. Ele suplicou ao Pai que cumprisse a missão de outra forma, mas jamais pediu que desistisse dela por completo.

Por quê? Porque, por mais terrível que fosse o cálice, Jesus sabia que seu desejo imediato (ser poupado) deveria curvar-se diante de seu desejo supremo (nos poupar). (…) Jesus não nega suas emoções e não evita o sofrimento. Ele ama sofrendo. Em meio ao sofrimento, ele obedece, por amor ao Pai – e por amor a nós”.

Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida Nova, 2012, pp. 205-206 e 210-211).

 

TEXTO ÁUREO

“E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível: passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero e sim o que tu queres.” Mc 14.36

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO

Marcos 14.27-52

 

VERDADE PRÁTICA

O cristão fiel, diariamente, sacrifica a própria vontade em prol da vontade de Deus.

 

INTRODUÇÃO
I- ADORAÇÃO Mc 14.1-11
1
– Ódio Mc 14.1
2– Amor Mc 14.3
3– Reconhecimento Mc 14.9
II- TRAIÇÃO Mc 14.12-31
1
– Traição em meio à comunhão Mc 14.18
2– Comunhão em meio à traição Mc 14.23
3– Abandono em meio à crise Mc 14.27
III- PRISÃO Mc 14.32-72
1
– Angústia no Getsêmani Mc 14.34
2– Beijo de Judas e o jovem desnudo Mc 14.45,52
3– A deserção de Pedro Mc 14.71
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 14.6
Terça – Marcos 14.7
Quarta – Marcos 14.16
Quinta – Marcos 14.21
Sexta – Marcos 14.22
Sábado – Marcos 14.24
Hinos da Harpa: 296- – 12

 

INTRODUÇÃO

O capítulo 14 é o mais extenso do evangelho de Marcos e continua a revelar o jogo de contrastes típico desse evangelista, instigando o leitor a se posicionar diante de Jesus. Adoração ou traição? Perante Cristo, não há neutralidade. Temos outra exclusividade do evangelho de Marcos: no alvoroço da fuga, um jovem anônimo deixa sua capa (“lençol”) para trás e corre desnudo (v. 51-52).

 

 

I- ADORAÇÃO (Mc 14.1-11)

1- Ódio (Mc 14.1) E os principais sacerdotes e escribas procuravam como o prenderiam, à traição, e o matariam.

Era véspera da Páscoa (v. 1), quando o povo judaico celebra a libertação do Egito (Dt 26.5-9).

 

A Páscoa dava início à festa dos pães sem fermento, com duração de uma semana (v. 1; Ex 12.15-20). Multidões vinham de todos os lugares até Jerusalém para participar de uma semana de festejo.

Euforia para os judeus, mas grande tensão para os romanos: temendo motins, enviavam tropas especiais a Jerusalém e mesmo o governador vinha de Cesareia para ficar disponível, caso surgissem problemas. Também havia ódio: há muito, autoridades tramavam a prisão e morte de Jesus (Mc 3.6).

 

A menção de Marcos aos “principais sacerdotes e os escribas” (v. 1), aliada à exposição de Mateus de que “os anciãos do povo” também integravam o complô (26.3), demonstram que, de fato, a resolução de matar Jesus foi uma decisão mais das lideranças judaicas que do povo. Por isso, a opção por articulações secretas não se dava por questão de escrúpulos, mas por temor de “tumulto entre o povo” (v. 2), que tinha grande estima por Jesus (Mc 12.37b).

 

2- Amor (Mc 14.3) Veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.

 

Eis outro exemplo da famosa técnica de “sanduíche”, característica de Marcos: uma linda declaração de amor (v. 3-9) está encravada entre registros de ódio e traição (v. 1-2 e 10-11). Como de costume, a história do meio provê a chave de compreensão do todo: Marcos faz um oportuno contraste entre a traição dos líderes judaicos e de Judas e o gesto de fidelidade de Maria.

 

Só João relata que se tratava de Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro (Jo 12.2-3). Seu amor por Jesus é escancarado: em todas as três vezes em que é mencionada nos Evangelhos, Maria está aos pés do Servo (Lc 10.39; Jo 11.32 e 12.3). Desta feita, o fato se dá na casa de Simão, o leproso (v. 3). O que ocorreu foi que Maria, surpreendendo a todos, quebra um vaso com preciosíssimo perfume de nardo puro e o derrama sobre a cabeça (v. 3) e os pés de Jesus (Jo 12.3).

 

Nardo era um óleo aromático caríssimo, importado da Índia. A quantidade usada foi equivalente a trezentos denários (v. 4): salário de um ano de trabalho. Radical em sua adoração, Maria não usa parte do unguento; prefere quebrar o frasco, dedicando tudo a Cristo.

 

3- Reconhecimento (Mc 14.9) Onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.

O gesto de Maria gera escândalo e murmuração, sendo tido como desperdício de dinheiro, em especial diante dos pobres (v. 4-5). Jesus, porém, elogia-o (v. 6), revelando que Maria antecipou-se a ungi-lo para a sepultura (v. 8), ou seja, discerniu que o mistério do Evangelho é revelado no sofrimento e morte de Jesus (Is 53.3-7; Mc 8.31 e 10.45).

 

Maria reconhece o valor incomparável de Jesus, ao contrário do jovem rico (Mc 10.22). Reconhecendo a elogiável percepção espiritual e a incomum intensidade da adoração de Maria, Jesus disse que seu gesto seria lembrado onde fosse pregado o Evangelho (v. 9). Para Judas Iscariotes, porém, Jesus não tinha tanto valor assim (v. 10-11).

 

II- TRAIÇÃO (Mc 14.12-31)

1- Traição em meio à comunhão (Mc 14.18) O que come comigo me trairá.

Após o anúncio de que Jesus seria traído por alguém de seu círculo próximo (v. 10), Marcos narra os preparativos para um cenário familiar: a ceia de Páscoa.

Novamente (Mc 11.1-6), Jesus comissiona uma dupla de discípulos e demonstra presciência divina: discípulos seguem um homem carregando um cântaro de água (algo incomum para a cultura da época, pois era tarefa típica de mulheres) e obtêm do dono da casa permissão para realizarem a ceia de Páscoa em um “espaçoso cenáculo mobiliado e pronto” (v. 12-16).

 

A Páscoa deveria ser comida à noite, após o sacrifício do cordeiro, em ambiente de celebração familiar, reunindo uma ou duas famílias para partilharem a refeição (Êx 12.3-4 e 8). No Oriente, repartir o pão com alguém expressava aliança íntima. Portanto, culturalmente, trair pessoa com quem se tenha comido do mesmo prato (v. 17-20) era ato horrendo. No caso, espiritualmente, também era cumprimento profético (Sl 41.9).

 

 

 

2- Comunhão em meio à traição (Mc 14.23) Tomai, isto é o meu corpo.

Mesmo sabendo que havia um traidor entre os discípulos (v. 18) e que, ao final, todos o abandonariam (v. 50), Jesus prossegue com sua missão de amor (Jo 3.16): institui a Ceia do Senhor, dando novo simbolismo ao pão e ao vinho (v. 22-25; 1Co 11.17-34).

Não pretende romper laços; antes, deseja estreitar comunhão com os discípulos. Jesus entrega sua vida não pelos justos, mas pelos doentes e pecadores (Mc 2.17; Rm 5.8).

 

A palavra grega para “corpo” (v. 22b) não é sarx (“carne”), mas sõma (“corpo” ou “ser”), indicando que Jesus está falando de si mesmo como uma dádiva total e sem reservas (Gl 1.4; Tt 2.14). Já a referência ao “cálice” como “meu sangue” remete à sua própria vida (Lv 17.11), derramada em favor de muitos (v. 23-24). Quanto à afirmada “nova aliança” (v. 24), significa que, através da obra da cruz, Jesus derramaria o seu sangue precioso para remissão dos nossos pecados (Mc 10.45; Ef 1.7), assumindo-se como o verdadeiro Cordeiro Pascal (Jo 1.29; 1Co 5.7; 1Pe 1.19).

 

Assim, Jesus, imolado de uma vez por todas, substituiria o modelo sacrificial anterior, baseado no derramar reiterado de sangue de animais e cuja eficácia frente ao pecado era apenas provisória e parcial (Lv 1–7; Hb 9.6; 10.18).

 

3- Abandono em meio à crise (Mc 14.27) Todos vós vos escandalizareis…

O gesto amoroso de Jesus ganha contorno mais impressionante diante da dolorosa profecia: todos, sem exceção, irão abandoná-lo em meio à crise (v. 27 e 50).

Pode haver apenas um traidor direto (Judas Iscariotes), mas, ao amanhecer, a verdade é que todos os discípulos “trairiam” o Servo, seja por cobiça (v 10-11), fraqueza (v. 37-42), medo (v. 50-52) ou covardia (v. 66-72).

 

Todavia, como pastor preocupado com suas ovelhas, Jesus se apressa em ministrar palavras de esperança: reafirma que ressuscitará dos mortos e, em breve, irá para a Galileia a fim de se reencontrar com eles (v. 28). O Reino de Deus se estabelecerá pela soberana vontade do Senhor e não com base no acerto ou desacerto do ser humano (Mt 6.10).

 

 

 

III- PRISÃO (Mc 14.32-72)

1- Angústia no Getsêmani (Mc 14.34) A minha alma está profundamente triste até à morte.

Jesus está no Getsêmani (do hebraico, “prensa de azeite”). Ali, Jesus teve sua alma “prensada”, em uma das cenas mais impactantes da Bíblia: a vivência de um conflito espiritual que, de tão terrivelmente angustiante e traumático, faria o Servo suar profusamente como que gotas de sangue (v. 33-34; Lc 22.44).

 

Esse episódio só pode ser compreendido à luz daquilo que estava prestes a acontecer na cruz: ele carregaria em seus ombros os pecados de toda a humanidade (Is 53.4-6; 1Pe 2.24), tomaria sobre si a maldição da Lei (Gl 3.13) e, por consequência – e mais apavorante –, experimentaria o tenebroso vazio da total separação de Deus (Is 59.2; Mc 15.34). Esse era o “cálice” da ira de Deus que Ele haveria de beber (Jo 18.11).

 

A dilaceração do corpo no Gólgota foi precedida do esmigalhar da alma no Getsêmani. Sendo também plenamente humano, Jesus busca a companhia de amigos (v. 33) e põe-se a se derramar diante do Pai, em fervorosa e insistente oração (v. 32, 35 e 39), pedindo que, se possível, passasse dele tamanha tragédia, mas reconhecendo, expressamente, sua completa rendição à soberana vontade do Pai (v. 36).

 

Apesar de seu explícito pedido de ajuda (v. 32), Jesus, por três vezes, encontra Pedro, Tiago e João dormindo (v. 41), certamente antecipando as três negações por vir de Pedro (v. 30). O alerta é claro: obedecer a Deus demanda luta incessante contra o pecado que tenazmente nos assedia (v. 38; 1Co 9.27; Hb 12.1).

 

2- Beijo de Judas e o jovem desnudo (Mc 14.45,52) E, logo que chegou, aproximando- -se, disse-lhe: Mestre! E o beijou (Mc 14.45).

Por singelas trinta moedas de prata (Mt 26.15), valor equivalente a um escravo (Êx 21.32), Judas aceita trair Jesus e liderar grupo fortemente armado para prendê-lo em secreto, no jardim do Getsêmani (v. 41-43). Como era tarde da noite e alguns não conheciam a Jesus pessoalmente, combinou um sinal que serviria para identificá-lo: um beijo no rosto (v. 44).

 

Ao encontrar-se com o Servo, Judas não apenas o beija, mas o beija calorosamente, sem reservas. O termo grego para a palavra “beijo” no verso 45 é kataphilein, remetendo a beijos longos e apaixonados.

Puro cinismo e zombaria. A rendição não violenta de Jesus prova o exagero das armas usadas para prendê-lo (“espadas e porretes” – v. 43). Ao ser tratado como criminoso (v. 48), mais uma profecia se cumpre (Is 53.12).

 

Com sua prisão, todos fogem (v. 50). Neste ponto, outra exclusividade do evangelho de Marcos: Um jovem fugiu nu, deixando sua veste para trás (14.51-52). A fuga desse jovem é motivo de inúmeros comentários, pois não temos como saber se era João Marcos ou um seguidor anônimo. Provavelmente, a resposta mais acertada é que se trata do próprio escritor e que esta é sua maneira de dizer: “Eu, ainda jovem, estive ali”, sem mencionar o seu nome.

 

O acontecimento retrata o quão vergonhoso foi o fato de os discípulos terem abandonado Jesus. Falamos com frequência do sofrimento físico de Jesus durante Sua paixão, mas costumamos não tratar do sofrimento emocional decorrente da traição por Judas e do abandono por Seus amigos mais chegados, na hora de Sua maior necessidade. Durante todo o tempo em que Jesus sofreu na cruz e permaneceu morto na sepultura, eles haviam se escondido atrás de portas fechadas!

 

3- A deserção de Pedro (Mc 14.71) Não conheço esse homem de quem falais!

Pedro fora elogiado por Jesus quando o reconheceu como Filho do Deus vivo (Mt 16.16-17).

Testemunhou inúmeras curas e milagres – inclusive de sua sogra (Mc 1.30- 31) – e experienciou a transfiguração de nosso Senhor (Mc 9.2). Até foi salvo por Jesus de morrer afogado no Mar da Galileia (Mt 14.28- 32), integrando seu seleto grupo de mais próximos (v. 33), afirmando-se inclusive como espécie de líder (Mc 9.5).

 

Pedro desfrutou de momentos inesquecíveis e privilégios especiais, chegando a jurar fidelidade absoluta a Jesus (v. 29). Porém, naquela mesma noite, Pedro nega a Jesus não uma, mas três vezes (v. 68, 70 e 71). Não apenas nega, mas jura e até pragueja que não conhecia “esse homem” (v. 71) – o mesmo “homem” que estivera, lado a lado, por cerca de três anos (Mc 1.16-18). Confrontado com sua trágica pecaminosidade, Pedro “desatou a chorar” (v. 72).

 

Marcos encerra o capítulo 14 nos impondo tocante reflexão: pode haver um “Judas” em cada um de nós. Aquele que pensa estar em pé, cuide para que não caia (1Co 10.12). Vigiai e orai (v. 38)!

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Em momentos decisivos, o melhor a fazer é prostrar-se aos pés do Pai, em oração, na busca de força e sabedoria.

Assim fazendo, nossas ações e reações realizarão mais a vontade de Deus que a nossa.

 

 

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