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TRIBUNAL DE CRISTO

4 de abril de 2025

TRIBUNAL DE CRISTO
2 Coríntios 5.1-10; Apocalipse 19.9; Mateus 25.10.
INTRODUÇÃO
O tribunal de Cristo será um trono de concessão de prêmios aos vencedoresdestemundo tenebroso. Para dirimir as dúvidas existentes com relação ao tribunal de Cristo, analisaremosapalavra tribunal no texto original, objetivando mostrar a diferença entreumtribunalde julgamento e um de avaliação das obras. Como, quando, onde equemcomporáo tribunal de Cristo, são outros tópicos que veremos aqui. Na seqüência dos eventos escatológicos, dois deles subseqüentes aoarrebatamento da Igreja acontecerão no céu: o tribunal de Cristo easbodasdoCordeiro. Os eventos na Terra depois do arrebatamento da Igreja acontecemdurante a Grande Tribulação. Nessa mensagem, trataremos especialmentesobreotribunal de Cristo, período de julgamento das obras dos santos arrebatadosparaapresença de Cristo.
I. O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO
O apóstolo Paulo descreve em 1Co 3.9-15, o cristão como umconstrutor queusavários tipos de materiais numa construção. Assim, no sentido espiritual, ovalordoseu trabalho vai depender dos materiais que usará para construir suaobra. Pauloadverte: “cada um veja como edifica” (1Co 3.10). A construção do cristãoprecisaser feita sobre um fundamento eficaz e correto, e com materiais dequalidadequedêem sustentação à sua vida espiritual. Duas palavras distintas na língua original do Novo Testamento esclarecembemosentido da palavra tribunal: criterion , conforme está emTg 2.6 e 1Co6.2,4;
e bema ou bimá , encontrada em 2Co 5.10, (também emNe 8.4). Otermo criterion significa “instrumento ou meio para provar ou julgar qualquercoisa”.Ou seja: “a regra pela qual alguém julga”, ou “o lugar onde se faz umjuízo”, otribunal de um juiz ou de juízes. O termo bema ou bimá comumentesignificauma“plataforma ou um banco de assento onde o juiz julga”. Havia naquelestempostribunais militares e, também, o tribunal ( bema, bimá ou assento) darecompensa,especialmente utilizado nos jogos gregos de Atenas. Os atletas vencedoreseramjulgados perante o juiz da arena e galardoados por suas vitórias.
II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO
1. O tempo. É lógico que o tribunal não pode acontecer logo após amortedequalquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinadodepois do arrebatamento da Igreja.
2. O lugar. Não há texto específico que declare o local, mas o contextobíblicoindica que, uma vez a Igreja arrebatada até as nuvens, nos céus, ainstalaçãodotribunal de Cristo, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais. 3. Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitosdessetribunal?Indubitavelmente, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidosporCristo. O texto de 2Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida paraalcançaremoprivilégio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu. Nãohaverádiscriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Nãohaverálugarnesse tribunal para julgamento condenatório. 4. O juiz. O apóstolo Paulo declara que o exame das obras dos crentesserárealizado perante o Filho de Deus (2Co 5.10). O próprio Jesus falouquetodoojuízo é colocado nas mãos do Filho de Deus. Faz parte da exaltaçãodeCristodepois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridadeepoderparajulgar.
III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO
1. A forma do exame. E claro que não se trata de examinar quemserásalvoounão. A salvação do crente implica no ato especial da misericórdia divinamedianteaaceitação da obra expiatória de Cristo e a sua manutenção enquantoeleestiverneste mundo. Todo crente está livre do Juízo se permanecer fiel atéofim(Rm8.1;Jo 5.24; 1Jo 4.17). Então, o julgamento não tratará da questão do pecado, decondenação, uma vez que o pecado já foi abolido na vida do crentee, por isso,eleestará no céu. 2. Os materiais da obra de cada crente (1Co 3.12). O apóstolo Paulomencionouseis diferentes materiais que, figurativamente, representamos elementosqueempregamos na construção de nossa vida cristã. Os materiais sãoindicadoscomoouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Os três primeirossãoresistentes ao fogo do julgamento de Cristo. Os três últimos são frágeisenãoresistem ao juízo de fogo. 3. A obra de cada um será provada (1Co 3.13-15). O tribunal de Cristoavaliaráosmateriais que temos utilizado na construção do edifício da nossa vidacristã. Asobras feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, eogalardãoserá consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno epalhasãoinflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído comelesnãosubsistirá.4. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2Co 5.10). Asobraspraticadas pelo crente serão submetidas ao julgamento naquele diaparasedeterminar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua grega aparececomo kakos ou poneros , e ambas significam aquilo que é eticamentemal. Porém,a palavra poneros , além de denotar maldade, tem o sentido de seestar praticandoalguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia comoobrasmásera a prática de coisas sem utilidade alguma, feitas commateriais espiritualmenteimprestáveis.
IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO
No texto de 1Co 3.14,15 está declarado que haverá dois resultados finaisdoexame (a prova do fogo) das obras manifestas: o recebimento e a perdadarecompensa. 1. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver como fogo doGeena. Ofogodo tribunal de Cristo é figura da luz que revela as impurezas, ou seja, apurificação.Portanto, as obras feitas por impulso carnal e para a ostentação dacarnenãosuportarão o calor do fogo de Deus, por mais bonitas que sejam, serãodesaprovadas. 2. Obtenção da recompensa. As obras praticadas commateriais indestrutíveisnaprova do fogo serão dignas da recompensa final. O Novo Testamentoapresentavárias recompensas, mas destaca algumas relativas às atividades especiais. Opróprio Senhor Jesus, Juiz desse tribunal, é quem fará a entrega dosprêmios,galardões, recompensas (2Co 9.6). Ele declara a João, na ilha de Patmos, dizendo:“O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap22.12). O apóstolo Paulo declara, também, que todo crente receberáoseulouvor(elogio) da parte de Deus (1Co 4.5). 3. Tipos de recompensas. O Novo Testamento usa uma linguagemespecial dostempos do primeiro século da era cristã relativa ao tipo de galardãoqueosvencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiamcomo prêmio. Haviacoroasde vários materiais representando o tipo de vitória conquistada por aquelesvencedores (1Co 9.24,25). a) A coroa da vitória (1Co 9.25). A vida cristã se constitui numa batalhaespiritualcontra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroaédenominada,também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista dodomíniodocrente sobre o velho homem. b) A coroa de gozo (1Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria,satisfação. Uma das atividades cristãs que mais satisfazemo coraçãodocrenteéoganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoasparaoreinode Deus. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almasparaCristo, livrando-as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábioé(Pv11.30; Dn 12.3). c) A coroa da justiça (2Tm 4.7,8). É o prêmio dos fiéis, dos batalhadoresdafé,doscombatentes do Senhor, os quais vencendo tudo, esperama Sua vinda. d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vidaquetemosaqui.Essa coroa é um prêmio especial porque implica conquista de umtipodevidasuperior à vida terrena, ou à simples vida espiritual, como a temos anjos. Éamodalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de CristoJesus—avida eterna. E o galardão da fidelidade do crente.
e) A coroa de glória (1Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendemqueestacoroaé o galardão dos ministros fiéis que promoveram o reino de Deus naTerra, semesperar recompensa material. CONCLUSÃO
A lição maior que aprendemos acerca do tribunal de Cristo consisteematentarmosdiligentemente para a nossa responsabilidade individual como cristãosnoqueserefere às ações tanto as de caráter social quanto as espirituais praticadasembenefício do Reino de Deus.

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